Fisioterapia aquática para o controle da hiperglicemia

Obesidade e sedentarismo são alguns dos fatores que levam mais de 16 milhões de brasileiros a sofrerem de diabetes.

A doença mata por ano no país aproximadamente 72 mil pessoas. Esses são alguns dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que revela também que a incidência da enfermidade é maior nas mulheres (8,8%) do que nos homens (7,4%).

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Próximo ao Dia Mundial do Diabetes (14/11), o fisioterapeuta Rogério Celso Ferreira, diretor clínico da Fisior Hidroterapia, em Belo Horizonte (MG), conta que para aqueles que já possuem a doença, a atividade física é essencial e parte integrante do tratamento e controle da hiperglicemia (quando o nível de glicose no sangue encontra-se muito elevado).

Nesses casos, a hidroterapia ou terapia aquática apresenta-se como uma atividade completa.

“Realizada dentro de uma piscina aquecida, a hidroterapia não gera sobrecarga de peso nas articulações e permite um trabalho muscular global sem gerar tanta fadiga, facilitando a atividade física para os indivíduos.

Com a realização do exercício aeróbico, o paciente diabético obtém uma diminuição dos níveis sanguíneos de glicose e podem melhorar a tolerância aos carboidratos, diminuindo a necessidade de insulina nos insulinodependentes”, explica o especialista.

O fisioterapeuta ainda explica que a prática da hidroterapia regular acelera as adaptações metabólicas e hormonais precoces, que aparecem no início da atividade física, e contribuem para reduzir as necessidades de insulina.

“Além de não sobrecarregar as articulações e exercer um controle de peso, a terapia aquática reduz o risco de doenças cardiovasculares, promove o aumento da autoconfiança e melhora a oxigenação sanguínea, a circulação e o condicionamento pulmonar.

É uma atividade altamente recomendada para pacientes diabéticos, com uma resposta muita satisfatória ao tratamento”, completa Rogério Celso.

Sobre a Diabetes

São três os tipos de diabetes existentes: diabetes tipo I, II e gestacional.  A primeira, tipo I, é comum em crianças, adolescentes e adultos jovens e os portadores necessitam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais.

Neste caso, a produção de insulina do pâncreas é insuficiente, pois, suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune. A tipo II é mais comum em adultos, cerca de 90% dos casos. Está relacionada com os maus hábitos alimentares, sedentarismo e estresse. Já a diabetes gestacional ocorre por um aumento da glicose no sangue durante a gravidez.

Mais informações: 

diamundialdodiabetes.org.br

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