A população envelhece e o Parkinson aparece

Hoje, estima-se que 200 mil brasileiros sofrem com a Doença de Parkinson.

A tendência, com o envelhecimento da população é que este número só aumente.

Como hoje (11 de abril) é o Dia Mundial da Doença de Parkinson vamos entender mais sobre a doença e as formas de tratamento para melhorar os sintomas e a qualidade de vida.

Segundo a geriatria e psicanalista, Soraya Hissa de Carvalho, o Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central.

“Crônica e progressiva, ela é consequência da diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor, uma substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas responsáveis pela realização dos movimentos voluntários do corpo”, explica a médica.

O resultado disso é uma lentidão motora, tremores de repouso notadamente nas mãos, desequilíbrio e rigidez muscular.

Em alguns casos, pode haver também diminuição do olfato, alterações intestinais e do sono.

Essa doença não tem cura ainda, mas os tratamentos existentes contribuem para amenizar os sintomas.

“Assim, o paciente deve tomar o medicamento indicado por seu médico por toda a vida”, afirma a geriatra.

Tratamento na água

O fisioterapeuta Rogério Celso Ferreira, da Fisior Hidroterapia, em Belo Horizonte (MG), afirma que a hidroterapia, junto com o tratamento medicamentoso, pode contribuir muito para o controle dos sintomas do Parkinson.

“A hidroterapia é uma especialidade da fisioterapia que se baseia nos princípios mecânicos e térmicos da água aquecida de uma piscina terapêutica”, diz o especialista.

Os efeitos da imersão corporal associados aos exercícios fisioterápicos provocam diversos estímulos, que no caso dos pacientes com Parkinson são: minimização das alterações motoras, melhora da coordenação e da qualidade do movimento, diminuição da rigidez muscular, aumento da autonomia nas atividades de vida diária, melhora do sono e do equilíbrio.

“Além desses benefícios que a hidroterapia proporciona ao paciente com a doença, a pressão hidrostática oferece uma resistência ao tórax, que, em combinação com os exercícios respiratórios proporciona melhora da função pulmonar, que pode ser abalada pelas alterações posturais”, completo Rogério Celso.

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