Voluntariado: Fazer o bem faz bem

Entidades como a AMR, que atende cerca de 500 crianças e adolescentes com deficiência física e em situação de risco social, dependem de trabalho voluntário e doações para prosseguir

Dia 28 de agosto, o Brasil celebra o Dia do Voluntariado. Em 2017, segundo o IBGE, cerca de 7,4 milhões de pessoas realizaram trabalho voluntário no país, doando seu tempo e suas habilidades para ajudar o próximo.

A Associação Mineira de Reabilitação, que atende cerca de 500 crianças e adolescentes com deficiência física e em situação de vulnerabilidade e risco social, é uma das beneficiadas por esse trabalho.

“A sensação de que estamos fazendo diferença na vida das outras pessoas, através do nosso trabalho, é muito recompensadora. Você está ali, doando, mas recebe muito mais em troca” conta Adriana Belisário, presidente do Corpo de Voluntários da AMR.

Segundo ela, o voluntariado também promove a comunicação e as relações sociais.

“Aumentou meu círculo de amizade, hoje, voluntários, pacientes, profissionais que atuam na AMR, todos são como integrantes da minha família. Fazem parte da minha vida”, destaca Adriana.

Para ela apenas duas coisas são necessárias para ser voluntário: vontade de ajudar e comprometimento.

“Quando você se dispõe a fazer isso, é preciso se comprometer, porque, do outro lado da linha, vai ter alguém contando com o seu apoio. E o trabalho voluntário precisa ter seriedade, como qualquer outro trabalho”, enfatiza.

Papel crucial

O Corpo de Voluntários da AMR (CVAMR) possui hoje cerca de 300 pessoas inscritas, sendo que cada uma delas desempenha um papel crucial.

Entre as várias atividades que realizam estão a organização de eventos beneficentes para angariar fundos; produção de fraldas; arrecadação e distribuição de cestas básicas; produção de itens artesanais para serem vendidos em uma loja dentro da AMR; gerenciamento de um bazar e um brechó; atuação na sala de espera junto às crianças e seus responsáveis (brincando, ensinando atividades e etc) e até a organização de eventos internos para os atendidos pela AMR.

Adriana reforça que qualquer pessoa pode se voluntariar, independentemente de escolaridade, idade, condições financeiras e outros.

Há um amplo leque de serviços possíveis para quem deseja fazer o bem em prol do outro.

Na AMR, por exemplo, até crianças, acompanhadas pelos pais, podem ser voluntárias: brincando com os pacientes atendidos pela associação, principalmente quando elas estão na sala de espera, aguardando para receberem o atendimento.

“Com essa crise financeira o CVAMR também atua para angariar fundos para custear as cirurgias, na busca por padrinhos para as nossas crianças e de parcerias com empresas, pois a arrecadação financeira é o que garante a sobrevivência e continuidade do trabalho da instituição”, diz Adriana.

Além de ajudar a AMR a seguir com este trabalho, as pessoas podem fazer doações por meio de boleto bancário (a partir de R$ 10,00), débito na conta da CEMIG ou COPASA, doações de alimentos não perecíveis e ainda apadrinhamento de crianças. Mais informações, acesse http://amr.org.br/quero-ajudar ou ligue para 0800-72-71-347.

Já quem deseja ser voluntário deve ligar para (31) 3304-1325 ou escrever para cvamr

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